O tempo passa e muita tendência dita o ritmo de crescimento das empresas. Ao mesmo passo, a gestão fiscal fica ainda mais desafiadora, aumentando a sua importância e a de ter indicadores financeiros para acompanhar a evolução do negócio.
Esse é um assunto que requer muita atenção dos líderes das organizações, afinal, a gestão fiscal pode ser considerada o coração da empresa, bombando as receitas, os investimentos e, claro, o seu desenvolvimento.
E para ter eficiência da gestão fiscal, é preciso acompanhar as tais tendências ditadas pelo mercado e ter alguns indicadores fiscais.
Fique no texto para saber mais!
O que é gestão fiscal?
E para entender melhor como ter uma gestão fiscal eficiente, é necessário saber o que é isso. Como bem diz o nome, trata-se da responsável por tudo o que se relaciona aos aspectos tributários de uma empresa.
Ela é quem acompanha toda a rotina fiscal da organização, de recolhimento de impostos a emissão de documentos, como DARF, NFS-e, por exemplo.
É claro que uma gestão fiscal deve estar por dentro de toda a empresa e associada a todas as suas campanhas, inclusive de awareness branding.
Para extrair eficiência da gestão fiscal, é preciso de indicadores. E quais são eles? Você conhecerá alguns agora!
Quais são os principais indicadores fiscais?
Como você viu, para crescer é preciso uma gestão forte, seja na parte estratégica ou a fiscal. Aliás, elas sempre andam juntas.
Por isso, veja quais são os principais indicadores fiscais que empresas como as startups unicórnios usam para acompanhar seu crescimento.
Retorno sobre investimento (ROI)
O termo ROI é um dos mais populares do mercado. Ele mostra quanto você ganha ou perde de dinheiro em seus investimentos.
Ele ajuda a entender se as melhores decisões são de fato tomadas pela sua empresa, seja em uma campanha de marketing, em lançamentos de produtos ou qualquer estratégia em que há investimento e que se espera retorno.
O ROI ajuda a entender quais as ações que geram mais lucros, quais os canais de comunicação dão mais retorno, as campanhas mais eficazes, se a equipe de vendas performa como o esperado… enfim, é, certamente, uma das métricas mais importantes para ter a eficiência da gestão fiscal.
Para encontrar o ROI é necessário usar o seguinte cálculo:
(Ganho conquistado – investimento inicial) / investimento.
Margem bruta
Esse é o indicador financeiro que mostra quanto se ganha em cada venda efetivamente. Ele considera os gastos da produção e quanto foi necessário investir para vender determinado produto ou prestar um serviço.
O cálculo é bem simples:
(Lucro Bruto / Receita total)*100
Margem EBITDA
A EBITDA é a sigla em inglês de Earn Before Interest, Taxes, Depreciation and Armotization. Você pode encontrar a sua versão em português, a LAJIDA (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização.
Essa margem considera, portanto, a geração de operação da empresa antes da incidência desses itens em seu nome.
Por isso, o seu cálculo é:
Depreciação + Amortização + Lucro operacional líquido
Margem Líquida
Sem segredos aqui: trata-se do que “sobrou” de capital após retirar todos os gastos de vendas.
Ou seja, quanto de fato se ganhou em uma operação. Por isso, essa métrica está diretamente relacionada ao crescimento de uma empresa e à eficiência da gestão fiscal precisa levar em consideração esse índice.
A margem líquida é medida com o cálculo:
(Lucro Líquido/Vendas) x 100
Margem de contribuição
Esse indicador aponta quanto um produto ou serviço colabora para pagar as despesas da empresa e gerar lucro para ela.
Ele é importante de se saber porque, muitas vezes, uma empresa vende muito, mas toma prejuízo no final do mês de todo jeito.
Uma margem de contribuição baixa fatalmente proporcionará problemas financeiros sérios no final do período e freará o crescimento do negócio.
A margem de contribuição adequada de cada produto ou serviço precisa ser muito bem estudada, levando em consideração o tipo de custo de cada um.
Para obtê-lo, basta seguir a equação:
Valor da venda unitária - (custo variável unitário + Despesa variável unitária)
Ponto de equilíbrio
Os indicadores financeiros devem ser analisados de uma maneira ampla. Se cada um dá a visão de algo, juntos, eles mostram o real crescimento de sua empresa. Eles precisam, portanto, estarem interligados.
E o ponto de equilíbrio é justamente aquele que mostra o quanto você precisa faturar para não ficar no prejuízo.
Ele determina, em outras palavras, quanto você deve ganhar para ficar no 0x0, no “empate” financeiro.
Não que ele seja uma métrica a ser alcançada. Na verdade, saber o ponto de equilíbrio é determinar a sua capacidade produtiva. Se ele for muito distante do real, é porque algo está seriamente errado em sua produção. Para achá-lo, basta dividir as despesas fixas pela margem de contribuição.
Cobertura de juros
Ter dívidas é uma realidade necessária para as empresas. Pode parecer estranho, mas é um fato.
O problema não é ter dívidas, mas não ter dinheiro para quitá-las. E aí entra a cobertura de juros. Ela calcula a capacidade da organização para saldar suas obrigações contratuais.
Para obtê-la, é preciso fazer o cálculo:
(Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda - Margem EBITDA)/despesas com juros anuais.
Lucratividade
Essa palavra interessa a muitos empreendedores, certo? Mas antes de saber como calcular a lucratividade de sua empresa, saiba a diferença entre ela e lucro. Porque sim, são diferentes.
Lucro é a diferença entre as receitas e as despesas na realização de uma atividade de sua empresa.
O percentual do lucro obtido pela empresa levando em consideração as vendas que é a lucratividade. Ela demonstra que as operações são pagas e ainda resta uma margem.
Portanto, a lucratividade é calculada assim:
Lucro Líquido/Vendas
Saiba mais: Um dos fatores para conseguir extrair o máximo de lucro em qualquer negócio é conhecer verdadeiramente o seu consumidor para direcionar corretamente as ações de Marketing.
É preciso automatizar operações para ter eficiência da gestão fiscal?
Posto esses que são os principais indicadores para ter a eficiência da gestão fiscal, você percebeu que, na hora de pensar no assunto, é preciso muita estratégia e uma equipe focada.
Por isso, a automação fiscal pode ser uma grande aliada para uma gestão verdadeiramente eficaz. Assim, você otimiza tempo com processos, desenvolve atividades com mais segurança e não se preocupa com aspectos burocráticos que tornariam suas atividades mais morosas.
Esse artigo foi escrito pela eNotas, a melhor experiência em automação fiscal da galáxia.