A MindMiners aproveitou o período do Carnaval para tocar num assunto que está ligando a essa época mas que é mais sério: saúde e segurança em relação ao sexo.

Por meio do nosso painel proprietário de respondentes, o MeSeems, procuramos entender como as pessoas estão (e se estão) se protegendo contra DSTs, especialmente durante momentos de agitação, por meio da Pesquisa sobre DST no Brasil.

A pesquisa foi realizada entre os dias 01/02 e 05/02 de 2018 e contou com 500 respondentes entre 18 e 60 anos, classes ABC e de todas as regiões do país.

De maneira geral, a Pesquisa sobre DST no Brasil nos mostrou que a maioria das pessoas se protege durante relações sexuais, porém ainda existe uma quantidade de pessoas significante que não entende ou não se importa de fato com os riscos de fazer sexo sem proteção alguma.

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Pesquisa sobre DST no Brasil: veja mais detalhes

A grande descoberta da pesquisa foi em relação a percepção das pessoas sobre DSTs.

Mais de um terço dos respondentes acha que a Aids é a única DST que pode gerar consequências graves e 41% dos respondentes só sentem que correm risco de contrair DSTs quando se relacionam com pessoas que acabaram de conhecer.

Além disso, a grande maioria dos respondentes, de ambos os sexos, concordou que “as mulheres estão mais preocupadas em evitar uma gravidez indesejada do que contrair doenças”.

Quando os brasileiros usam camisinha?

Veja o que nossa Pesquisa sobre DST no Brasil revelou:

Entre os respondentes solteiros, a maioria (69%) usa camisinha quando tem relações com uma pessoa que costumam se relacionar, ou já teve relações anteriores, mas que não são parceiro fixo.

Surpreendentemente, a quantidade de pessoas que costuma usar camisinha quando se relaciona com alguém que conheceu no mesmo dia, é menor (63%).

Um número ainda menor (59%) diz usar camisinha quando se relaciona pela primeira vez com alguém que já conhecia antes.

7% dos respondentes diz não ter o hábito de usar camisinha em nenhuma das situações apresentadas na pesquisa.

Uso de camisinha e confiança no parceiro

A Pesquisa sobre DST no Brasil também abordou a percepção de pessoas comprometidas sobre o uso da camisinha, e os resultados nos mostram que muitas pessoas associam o uso da proteção com parceiros fixos com desconfiança.

Um quinto dos respondentes concorda com a frase “Não usar camisinha durantes relações sexuais é uma boa maneira de criar um relacionamento de confiança” e 17% concorda com a frase “Se eu insistisse em usar camisinha, meu parceiro(a) acharia que eu tenho uma DST”.

Quando filtramos os resultados por gênero, percebemos que os homens são mais resistentes ao uso da proteção durante o sexo.

40% deles afirmou que já foi resistente ao uso de camisinha quando o parceiro(a) pediu para usar, comparado com 20% das mulheres.

Além disso, 70% dos respondentes concorda que “muitas mulheres não se protegem por resistência do parceiro em usar camisinha”, o que pode indicar que existe uma submissão moral em muitos relacionamentos heterossexuais, que é imposta pela nossa sociedade.

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O consumo de álcool afeta o uso de camisinha?

Pesquisa sobre DST no Brasil também teve como objetivo entender se o uso de camisinha oscila durante situações nos quais as pessoas consomem bebida alcoólica, como o Carnaval.

Por mais que a grande maioria (84%) dos entrevistados disse que pretende usar camisinha durante o Carnaval, 44% afirmou que o consumo de álcool aumenta as chances de fazer sexo sem proteção.

Marcas preferidas

Entre os respondentes da Pesquisa sobre DST no Brasil que tem o hábito de usar camisinha, procuramos entender quais os tipos e as marcas preferidas.

A pesquisa apontou que os tipos mais populares são as com “lubrificação extra” (46% tem o costume de usar) “sensíveis” (38% tem o costume de usar), e as “extra finas” (35% tem o costume de usar).

Entre as marcas mais conhecidas, a Jontex aparece como preferida de 43% dos respondentes.

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