Qual é o perfil dos apaixonados por chocolate no Brasil?

De chocolate muita gente gosta, mas o que as pessoas preferem na hora de fazer suas compras? Neste artigo, você terá pistas super importantes. Acompanhe!


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Qual é o perfil dos apaixonados por chocolate no Brasil?

Quando Tim Maia cantou “Chocolate! Chocolate! Chocolate! Eu só quero chocolate!” não especificou que tipo de chocolate era esse, mas o fato é que chocolate, de maneira geral, agrada muito a uma grande parte da população. Você é desse time?

Bom, aqui na MindMiners temos chocólatras assumidos. Há quem goste da versão ao leite, do amargo, do branco, e os que gostam de todos os tipos. E você, sabe quais as versões do doce os seus consumidores têm preferido? Em quais momentos mais comem e com qual frequência?

É importante conhecer os principais traços dos clusters chocólatras para atuar de forma estratégica, principalmente em momentos como a Páscoa, época em que o chocolate recebe ainda mais destaque. Reunimos alguns dos dados atuais sobre o comportamento desse público e você não pode deixar de conferir!

Ovo de Páscoa, para que te quero?

"Temos visto cada vez menos interesse pelos ovos. As pessoas estão mais preocupadas com a qualidade do chocolate", diz o presidente da Dengo, marcas de chocolates premium, Estevan Sartoreli.

Essa é uma verdade comprovada com os números de uma pesquisa inédita feita pela MindMiners sobre o consumo de chocolates no Brasil:

para 80% dos respondentes, a qualidade é o segundo fator mais importante para determinar a compra de chocolates. Em primeiro lugar está o quesito sabor, e em terceiro, entra o preço como aspecto mais relevante.

Porém, quando falamos em consumo, o fator preço é bastante relevante, como vimos, e os varejistas estão cada vez mais cientes disso e de como o atual momento econômico tem influenciado as escolhas dos consumidores e o comportamento de compra.

Diante da alta inflacionária — e a consequente redução do poder de compra das pessoas —, as marcas têm planejado estratégias diferentes para a Páscoa de 2022. O objetivo é focar em opções mais baratas, como as barras de chocolate e os bombons no lugar do tradicional ovo.

Mas por que isso vem acontecendo? Embora 64% dos respondentes façam questão de comprar ou ganhar ovos de chocolate, a verdade é que essa preferência vem caindo devido ao alto custo, comparado aos outros produtos, e isso tem mudado as estratégias de mercado.

Como o valor agregado dos ovos de Páscoa é muito superior ao de bombons e barras de chocolate, e pelo fato de os ovos serem produtos sazonais, empresas estão visando reduzir as chances de eles ficarem encalhados nas prateleiras e resultar em perdas, podendo ser vendidos a preço de custo no final.

Photo by Kyaw Tun

Mesmo produto, mas com experiências de compras diferentes

Embora as compras de chocolate nem sempre sejam planejadas, afinal 34% das pessoas não planejam e acabam comprando se a opção que mais gosta estiver em promoção, a experiência de consumo é o que pode fazer a diferença nas vendas.

Hoje temos produtos na marca com os mesmos preços que são praticados nos supermercados, mas com outra experiência de compra", afirma o diretor da Cacau Show, Alexandre Costa.

De fato. Se pararmos para pensar, o cliente que compra o chocolate em um supermercado, dificilmente é atendido com a mesma cortesia e de forma consultiva como acontece nas lojas especializadas.

Ter um bom atendimento centrado na experiência do cliente, inclusive, é uma boa estratégia de empresas que levam o conceito de customer centric a sério, e isso pode ser a cereja do bolo para a sua marca se diferenciar da concorrência e vender mais.

Desejo, necessidade, vontade...

Seria o chocolate uma válvula de escape para aliviar, mesmo que momentaneamente, as dores de questões emocionais? Bom, isso pode ter um fundamento científico e nutricional, e a endocrinologista Claudia Chang explica que a razão disso acontecer é a liberação de dopamina, neurotransmissor ligado à sensação de prazer:

“Existe uma área do cérebro de “ganho e recompensa”, que relaciona muito a comida com a questão da emoção…

O doce ativa essa área de ganho e recompensa do cérebro, que é a mesma do cigarro, do álcool, da droga e da compulsão por compras. Então, há um vício, que não é químico, porque não é uma substância, mas é preciso remodelar essa ativação cerebral”, informa.

Junto disso está o horário em que as pessoas mais sentem necessidade de comer chocolate, que é depois do almoço para 24%. Esse desejo pode ser motivado pela baixa ingestão de carboidratos e nutrientes durante a refeição.

O horário de lazer também é uma boa hora para comer chocolate. Boa parte dos clusters chocólatras consome o doce enquanto assiste à TV, séries e filmes.

Amargos? Sim, por que não?

A versão do chocolate ao leite (mais cremoso e com mais leite) é a campeã na preferência dos brasileiros. Porém, a escolha por chocolates mais saudáveis também tem aumentado no país.

Tanto é que marcas têm investido em versões menos doces de chocolates já famosos no mercado, com o objetivo de alcançar mais consumidores. É o caso do chocolate Snickers, da Mars Wrigley.

Entre os motivos para a escolha da redução de açúcar na dieta, estão o desejo de levar uma vida mais saudável e perder peso para grande parte dos apreciadores desse tipo de chocolate.

Photo by Pablo Merchan Montes on Unsplash

Os chocolates feitos com mais cacau, acima de 70%, são os preferidos dos nutricionistas para manutenção da saúde. Especialistas afirmam que, desde que consumido em até 30 gramas por dia, o chocolate amargo faz muito bem para a saúde, pois o cacau:

  • ajuda no controle da pressão arterial;
  • é rico em propriedades antioxidantes, como flavonóides e polifenóis;
  • reduz os níveis de LDL (o colesterol ruim).

Será que o seu público está antenado nesses benefícios e tem preferido chocolates mais saudáveis, acima de 70%? Com uma pesquisa de mercado é fácil descobrir os gostos do seu público e entender para qual caminho ele está indo.

Que tal ter novas experiências de sabor?

Você comeria ovos de chocolate sabor pipoca de milho crocante, 70% cacau com granola ou uma trufa de gin com frutas? Pois essas são apostas de empresas do ramo para agradar consumidores que pedem sabores que vão além do tradicional.

Inovar aqui é palavra de ordem para quem precisa se destacar em meio a um mercado altamente competitivo. Mas a inovação não vem por acaso e sim, da opinião dos clientes, como faz uma loja do ramo em São Paulo, que atua há mais de 35 anos com chocolate.

Os clientes fazem parte dessa história, conhecem há muitos anos a marca, e eles se sentem à vontade em falar, em dar feedbacks, e a gente escuta. É muito importante escutar o cliente”, afirma Rodrigo Pasquali, dono da Tchocolath.

As apostas em sabores inusitados são certeiras, já que 87% dos amantes de chocolate costumam experimentar novos sabores e estão abertos a novas experiências. Esse é um número relevante e que aponta caminhos para os quais a sua empresa pode seguir para surpreender seu público.

Com foco na qualidade, de olho em opções mais econômicas e abertos a novas experiências, tanto de atendimento quanto em apreciação de novos sabores. Essa é uma parte do perfil dos apaixonados por chocolate pelo Brasil. Viu em quantas alternativas são possíveis de pensar para o seu negócio?

É importante conhecer seu consumidor de forma ainda mais profunda e completa, e se essa é uma boa ideia para você, que tal entender como a nossa plataforma de pesquisa ágil pode te ajudar?

Disponibilizamos 15 dias gratuitos para você mergulhar em infinitas possibilidades para compreender melhor o seu consumidor. Aproveite para questionar mais!

(Foto de capa: Jessica Loaiza on Unsplash)


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