Nossas histórias são feitas de encontros: com a família, com os amigos, com quem escolhemos dividir a vida. E essas relações impactam também o que consumimos.
Para entender como os vínculos afetivos influenciam comportamentos de compra e de consumo, a MindMiners realizou uma pesquisa quantitativa online com duas mil pessoas, homens e mulheres com mais de dezoito anos, das classes A, B e C, de todas as regiões do Brasil. A coleta foi realizada entre os dias 2 e 6 de abril de dois mil e vinte e cinco, com margem de erro 2.2 p.p e nível de confiança de 95%. Todas as pessoas ouvidas integram nosso painel proprietário de respondentes, o MeSeems.
O objetivo foi entender como os laços familiares, amorosos e de amizade impactam o consumo em datas comemorativas, quais marcas se destacam nesses contextos e quais oportunidades ainda podem ser exploradas.
Os dados revelam pistas importantes sobre como as marcas podem se tornar parte dos momentos significativos na vida das pessoas, com mais empatia, representatividade e conexão genuína. Boa leitura!
Protagonismo materno
Entre as pessoas que têm pai e mãe vivos, a maioria avalia como bom o relacionamento com suas mães (88%), enquanto 74% dizem o mesmo em relação aos pais.
Esse dado revela um padrão cultural ainda muito presente: o papel central das mães como cuidadoras e figuras com quem os filhos, desde cedo, aprendem a expressar mais afeto quando comparado com a relação com os pais.
Essa proximidade se reflete também no consumo. No Dia das Mães, 81% dos filhos costumam comprar presentes, contra 64% no Dia dos Pais. Além disso, marcas como O Boticário (23%) e Natura (14%) lideram a lembrança espontânea quando o assunto é presentear as mães.
Já no Dia dos Pais, a lembrança é mais dispersa: O Boticário (17%), Tim (9%), Natura (9%), entre outras.
Esses dados também levantam um alerta: ainda que muitos pais estejam cada vez mais presentes e afetivos, a sociedade continua reforçando papéis tradicionais. Marcas que quebram esses estereótipos, retratando pais mais vulneráveis e afetuosos, podem se destacar e gerar conversas relevantes sobre masculinidade e parentalidade.
O amor em diferentes fases
No Dia dos Namorados, o comportamento de consumo também varia conforme o tempo de relacionamento. Presentear é mais comum entre os que estão namorando (53%) do que entre os casados (43%). E quanto mais tempo juntos, menor a frequência de presentes:
- Até três anos de relacionamento: 87% presenteiam.
- De quatro a dez anos: 80% presenteiam.
- Mais de dez anos: apenas 72% presenteiam.
E como estimular casais em relações mais longas a manterem o hábito de presentear? Incentivar a celebração da rotina, pequenos gestos e o resgate da conexão pode ser um caminho. Marcas que se posicionam como parceiras da vida a dois, em todos os momentos, podem criar narrativas mais envolventes e verdadeiras.
Amizades em falta
Um dado que chama atenção: 30% das pessoas afirmam não ter amigos. A ausência de laços de amizade pode impactar diretamente a saúde emocional e mental. Neste contexto, criar experiências que incentivem conexões reais se torna uma missão importante para marcas.
Marcas, qual o próximo passo?
Entender os vínculos afetivos é essencial para marcas que desejam permanecer relevantes na vida das pessoas. Mais do que vender, é preciso criar conexões verdadeiras. Isso passa por escuta ativa, representatividade, empatia e campanhas que respeitam e ampliam a diversidade das relações humanas.
A única forma de conhecer verdadeiramente os consumidores é entendendo seus hábitos e atitudes. Isso é o que permite que insights se tornem estratégias de marca bem-sucedidas.
A única forma de conhecer verdadeiramente os consumidores é entendendo seus hábitos e atitudes. Isso é o que permite que insights se tornem estratégias de marca bem-sucedidas, como exploramos em cases recentes com marcas como Grendene e OLX.
Quer conhecer mais dados?
O Estudo Original “Entre Nós” está cheio de insights que podem te ajudar a entender como os relacionamentos podem influenciar o consumo do seu público-alvo.
Clique no botão abaixo e baixe o estudo completo.