Já pensou poder contar com uma tecnologia que permita saber instantaneamente se o cliente está ou não gostando do atendimento de uma loja? Imagine ainda como seria entrar em um PDV - ponto de venda onde os produtos não fossem vendidos, mas sim dispostos como se aquela fosse a sua casa, imitando ambientes reais. E se você pudesse interagir com cada um deles usando o smartphone e todos os demais recursos proporcionados pela internet das coisas?
Se você acha que já sabe tudo sobre PDV, esse artigo é leitura obrigatória. Nossas pesquisas vão te ajudar a perceber que o PDV do futuro, na verdade, já chegou!
Tudo sobre o PDV do futuro
Reconhecimento da expressão facial do cliente
A tecnologia está em operação na loja de roupas Rosa Chá do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Por meio de câmeras estrategicamente espalhadas pela loja, é possível reconhecer se a pessoa está sorrindo ou se tem uma expressão negativa no rosto. Com isso, os vendedores podem avaliar a satisfação do cliente ali mesmo, em tempo real, durante o ato da compra.
Personalização da oferta no PDV
Para quem sabe tudo sobre PDV, talvez não seja novidade, mas os chamados beacons já são uma realidade consolidada em diversas lojas ao redor do mundo e a tendência é que, no futuro, estejam presentes em todos os pontos de venda.
Trata-se de um dispositivo que não está conectado à internet, mas usa o bluetooth para acessar os celulares de quem trafega pela loja. Ao determinar sua localização e cruzar com os dados dos hábitos de compra do cliente, sugere ofertas ou indica onde estão os produtos.
Em algumas lojas da Apple nos Estados Unidos, por exemplo, os beacons detectam qual o modelo de iPhone de quem entra e já faz uma sugestão de compra de um modelo mais novo, que pode, inclusive, ser realizada pelo próprio celular – é preciso que o cliente baixe o aplicativo da loja e esteja com o bluetooth do celular ligado.
Assistentes móveis de compras
No caso de supermercados, já é possível usar uma solução mais direta e sem a necessidade de baixar aplicativos. Um tablet instalado em todos os carrinhos permite que o cliente mantenha uma lista de compras padrão e faça as alterações que achar necessárias naquele dia. A partir daí, ele já receberá instruções de que rota seguir, onde estão os produtos, quais seus preços, quanto vai gastar, que produtos complementares estão em oferta e se algum produto está em falta, por exemplo.
Manequins virtuais
Que tal experimentar uma roupa e ver como fica em seu corpo sem a necessidade de vesti-la?
Se você quer saber tudo sobre PDV, precisa conhecer os manequins virtuais. São enormes telas, do tamanho das pessoas, que substituirão os espelhos nas lojas de roupas. O cliente seleciona as peças que quer comprar e o aplicativo reproduz na tela sua imagem já vestido com elas.
E a praticidade não para por aí. O cliente pode trocar cores, acrescentar acessórios e ir testando combinações até chegar ao seu estilo ideal, sem ter o trabalho de experimentar nada.
Atualmente já existem dispositivos que permitem visualizar como seu rosto ficará com determinados modelos de óculos, tipos de maquiagem e cortes de cabelo.
Reconhecimento facial para mapear o comportamento do consumidor
O Walmart está testando uma tecnologia de reconhecimento facial com objetivos diferentes. Nesse caso, ela reconhece a identidade dos clientes que entram na loja e consegue mapear por quais corredores andam, quanto tempo demoram para se decidir por uma determinada compra, o tempo total gasto na loja, quanto andaram, além de diversos outros dados.
Pense na quantidade de informações que poderá ser armazenada sobre cada cliente. Isso permitirá segmentações mais precisas e o planejamento de campanhas de marketing muito mais assertivas.
O PDV que não vende
Uma das maiores redes de varejo dos Estados Unidos, a Target, tem em operação desde 2015 uma loja que replica os ambientes de uma casa normal e onde empresas parceiras expõem produtos que utilizam a chamada internet das coisas.
Internet das coisas são funcionalidades que alguns aparelhos e dispositivos têm e que os permitem interagir com seus donos remotamente. É possível programar a cafeteira para deixar seu café pronto na hora que você acordar, ou a geladeira avisar se algum produto está próximo da data de vencimento, e até abrir portas ou ligar o aquecimento de sua casa quando o sinal de seu celular for detectado se aproximando dela. Para estimular o conhecimento desses produtos que usam a IoT (Internet of Things, em inglês), a Target criou, em São Francisco, o ponto de venda que não vende. Chamado de Target Open House, o laboratório aberto ao público tem o objetivo de ensinar mais sobre o varejo de produtos IoT.
As pessoas visitam a loja, interagem com os produtos por meio de seus celulares e se educam sobre eles. É um impressionante showroom interativo. Se elas se interessarem pelo que viram e experimentaram, podem comprar pela internet posteriormente.
Atualmente, para diminuir ou zerar o valor do frete, alguns varejistas permitem que o cliente retire os produtos que compraram pela internet em suas lojas físicas.
Será esse o destino do PDV do futuro? Muita tecnologia para apresentar produtos em lojas conceito cheias de atrações e informações, onde os consumidores irão apenas retirar os produtos que compraram na internet?
Agora que você já sabe tudo sobre pontos de venda, analise o seu ponto de venda com mais atenção. Será que ele está atendendo às mudanças e às novas experiências que tem sido oferecida aos clientes? Temos questionários em nossa biblioteca prontos para serem utilizados com esse objetivo.