Nunca se falou tanto sobre a importância de entender o comportamento do consumidor para tomar decisões em Marketing. Conhecer profundamente suas demandas, preferências, opiniões e motivações de compra se tornaram parte fundamental da estratégia de empresas dos mais diversos segmentos e, consequentemente, os principais motivadores de realização do que conhecemos como pesquisa de mercado.
E se esse consumidor muda cada vez mais rápido, e se os dados que traduzem seus comportamentos passam a ser obtidos de formas cada vez mais variadas, de wearables a redes sociais, a pesquisa de mercado tem diante de si o desafio de se reinventar e evoluir.
Neste artigo você encontrará quais foram as principais mudanças vividas pela pesquisa de mercado ao longo dos últimos anos e as 5 tendências que começam a desenhar o seu futuro.
O que é pesquisa de mercado?
Existem várias formas de explicar o que é pesquisa de mercado. A mais conhecida delas é a de Philip Kotler, considerado o pai do Marketing. Mas, buscando facilitar o entendimento, a opção aqui foi por compartilhar a definição de Neil Patel, um dos maiores nomes da atualidade quando se fala sobre Marketing Digital.
Segundo Patel, "pesquisa de mercado é um instrumento utilizado para estudar o público e a área de atuação de uma empresa, mapeando concorrentes e identificando oportunidades que vão dar suporte às suas estratégias. Os insights obtidos no estudo servem de embasamento à tomada de decisão, que se destina a objetivos diversos".
Aqui você poderá compreender, de maneira mais aprofundada, o que é pesquisa de mercado e outros conceitos diversos que o integram essa área de conhecimento.
Como a pesquisa de mercado mudou ao longo dos últimos anos?
Para resumir o longo caminho de mudanças e evolução vivido pela pesquisa de mercado nas últimas décadas, muitos optam por dizer que ela passou das pranchetas (pesquisa de mercado tradicional) para a tela dos celulares (pesquisa de mercado mobile). Mas, o que isso significa na prática?
Se antes era necessário ir para a rua entrevistar pessoas, hoje a grande maioria das pesquisas de mercado podem ser realizada de forma simples e prática por meio de não apenas computadores, mas principalmente de aparelhos de celular, que já são uma realidade para mais de 5 bilhões de pessoas ao redor do mundo.
Isso significa dizer que não se fazem mais pesquisas presenciais? Não! As pesquisas presenciais, sejam elas qualitativas e/ou quantitativas, seguem existindo e cumprem um papel importante quando se trata de ouvir públicos específicos. A pesquisa mobile, por sua vez, representa uma disrupção por possibilitar alto engajamento dos respondentes, agilidade na coleta e análise dos resultados e a possibilidade de explorar temas delicados, que seriam impossíveis na modalidade face a face.
O e-book "A evolução da pesquisa" conta em detalhes cada uma das etapas dessa transformação ao longo do tempo e poderá te ajudar a entender os principais motivadores das mudanças observadas, assim como as vantagens criadas para os contratantes de pesquisa de mercado nos últimos anos pela transformação digital vivida pelo segmento.
5 tendências que indicam o futuro da pesquisa de mercado
Com a velocidade das mudanças observadas no comportamento do consumidor, e diante dos desafios cada vez mais urgentes das empresas de se aproximarem deles e entenderem suas preferências e demandas para adequarem suas estratégias, a pesquisa de mercado continua em franca evolução.
A seguir serão apresentadas 5 tendências que indicam para onde a pesquisa de mercado está caminhando para entregar aquilo que as marcas mais desejam (e precisam) no momento.
1) Marcas querem estar com o consumidor, onde quer que ele vá.
Apesar de esta não ser mais uma novidade, a pesquisa mobile é uma tendência que se consolida a cada ano. Com o aumento no número de usuários de smartphones, problemas ligados à garantia de representatividade, antes comprometida pelo acesso e pelo perfil restrito daqueles que possuíam aparelhos celulares, deixam de ser uma preocupação.
Hoje mais de 5 bilhões de pessoas ao redor do mundo possuem celulares. Há também uma crescente adoção dos mais velhos à tecnologia. No Brasil, de acordo com a pesquisa TIC Domicílios 2019, já são 134 milhões de usuários de Internet, o que representa 74% da população com 10 anos ou mais. O celular é o principal dispositivo para acessar a internet, usado pela quase totalidade dos usuários da rede (99%).
Dessa forma, o meio digital e, mais especificamente, o universo mobile ajudam a tornar a pesquisa de mercado cada vez mais democrática, acessível e, principalmente, ágil. Se antes um projeto de pesquisa levava até meses, hoje ele pode ser realizado em dias. Ou, em alguns casos, em horas, uma vez que os respondentes podem oferecer suas respostas pela tela do celular, onde quer que estejam: em suas casas, passeando pelo shopping ou do supermercado, por exemplo.
Aqui você descobre mais sobre pesquisa mobile e suas vantagens.
2) Decisões ágeis e inovadoras pedem insights instantâneos.
Muitas vezes uma pergunta não pode esperar dias para encontrar uma resposta. Se essa é a sua realidade dentro da empresa onde trabalha, não se preocupe. Você não está sozinho.
Diante deste cenário de urgência por respostas, ferramentas que utilizam a pesquisa de mercado para oferecer monitoramentos constantes, e que podem ser consultados a qualquer momento, ganharam espaço. Imagine só obter as informações que precisa sobre o seu consumidor com apenas um clique? Isso já é uma realidade.
No caso da MindMiners, por exemplo, lançamos recentemente uma ferramenta para monitoramento de Clusters em tempo real. Você pode saber mais sobre ela aqui.
3) Menos é mais: a busca pela resposta que pode mudar tudo.
Centenas de slides. Gráficos dos mais variados tipos. E muitos dados para serem analisados posteriormente pela empresa contratante. Esse é o trauma de muitas empresas quando se fala em pesquisa de mercado. O futuro, no entanto, aponta para um caminho que prioriza respostas assertivas para os desafios que motivaram a realização do estudo.
E essas respostas devem ir muito além do óbvio. Precisam ser confiáveis, trazer perspectivas novas e, mais do que tudo, abrir os olhos das marcas para oportunidades que não estavam no radar.
4) Dashboards que promovem interação e inovação.
Se antes as empresas buscavam ter acesso a mais e mais dados, hoje o grande volume que possuem acabou se tornando um problema. Por isso, os profissionais de hoje passaram a ser cobrados menos pela quantidade e muito mais pela qualidade desses dados.
Você já deve ter ouvido falar em big data e small data, termos que se tornaram comuns dentro do contexto empresarial e que sintetizam a discussão de quantidade x qualidade. Bom, mas o que pesquisa de mercado tem a ver com isso? É preciso lembrar que a pesquisa de mercado é uma das centenas de fontes de dados hoje utilizadas dentro de uma organização. Portanto, a missão de oferecer dados mais assertivos, e não apenas um relatório com páginas e páginas de gráficos, também é parte fundamental do que se entende como o futuro da pesquisa.
Cada vez mais as empresas esperam receber as informações certas para seus desafios, de uma forma bastante visual e didática, para não haver perda de tempo. Não é a toa que os dashboards de visualização de resultados se tornaram uma tendência, substituindo relatórios tradicionais. Essa curva de adoção começou pelo big data e, agora, chega à pesquisa de mercado como um de seus formatos de entrega possíveis e que permite que diferentes profissionais possam interagir e explorar os dados.
5) O lado humano dos dados é o que (mais) conta.
Dados ajudam, mas pessoas contam histórias. E isso faz toda a diferença. Por isso, marcas ao redor do mundo tem buscado combinar pesquisas quantitativas e qualitativas para extrair insights diferenciados e, consequentemente, mais poderosos ao descobrir mais sobre detalhes da vida de seus consumidores.
Fotos, vídeos, diários. Todos esses são recursos que começam a ser amplamente utilizadas em pesquisa de mercado mobile para que uma marca veja, por exemplo, como uma de suas consumidoras passa creme no rosto antes de dormir. Ou o que uma família tem na geladeira para o fim de semana.
Moral da história: ao migrar para as telas dos smartphones, a pesquisa de mercado entrou definitivamente no dia a dia dos consumidores, fazendo com que os dados coletados ganhassem também um lado mais humano para ajudar as marcas a se conectarem com as pessoas de um jeito nunca antes visto.
O futuro da pesquisa de mercado é human analytics.
As tendências apresentadas neste artigo são apenas o começo de uma grande transformação da pesquisa de mercado. Elas indicam o caminho de mudança que muitas empresas de pesquisa de mercado vem tentando seguir para garantir que seus produtos e serviços entreguem as respostas certas, na velocidade que o mundo de hoje exige. Uma delas é a MindMiners.
Atualmente, além de construir seu projeto de pesquisa de forma simples do início ao fim, novas funcionalidades como a nova biblioteca de metodologias e a ferramenta de monitoramento de Clusters foram adicionadas à plataforma da MindMiners. Os dashboards de visualização de resultados também já estão chegando.
Com isso, a MindMiners inaugura um novo jeito, inédito e pioneiro, de pesquisar. Para traduzir essa abordagem criamos um novo termo, que ajuda a desenhar a história do que acreditamos ser o futuro da pesquisa de mercado: human analytics.
Gostou? Você pode utilizar agora mesmo a plataforma de human analytics da MindMiners para obter respostas para os seus desafios e experimentar algumas dessas tendências na prática, a partir das funcionalidades já disponíveis. Solicite nosso trial e comece seu projeto de pesquisa.