O que a geração Z (ou Gen Z) tem em comum com os Baby Boomers quando o assunto são as bebidas? As duas gerações são as que menos têm ingerido bebidas alcoólicas!
Sim, acredite se quiser: os jovens nascidos entre 1995 e 2010 — nessa faixa, incluímos pessoas de 18 até 27 anos — parecem não estar muito preocupados com o consumo de álcool para se divertir.
Se há algum tempo o álcool era sinônimo de diversão para os jovens, saiba que algo vem mudando nesse cenário, e é o que diz o nosso Estudo Original “O dossiê das bebidas”.
Mas, o que essas pessoas têm consumido no lugar do álcool? Com o que os jovens estão preocupados atualmente e que tem resultado em certa aversão às bebidas que contém álcool? Essa é uma tendência que veio para ficar?
Nosso estudo traz um panorama rico da relação do consumidor com as bebidas. Por isso, convidamos você a conhecer esses dados para lidar não só com esse público, assim como entender como anda o relacionamento das outras gerações com o segmento de bebidas. É certeza de que este estudo vai te oferecer insights valiosos! Aproveite!
É o fim dos esquentas?
Ou, pelo menos para a Gen Z, é a redução do consumo do álcool como potencializador da alegria e do relaxamento nos esquentas com os amigos. Junto dela, está a geração dos Baby Boomers (os nascidos entre 1940 e 1960); ambas estão preferindo bebidas não alcoólicas em suas rotinas e comemorações.
Inclusive, a nossa pesquisa veio para corroborar um movimento que o mercado de consumo vem fazendo há um tempo. Alguns dados já apontaram que a geração filha dos millennials não vê no consumo de álcool algo marcante da passagem da adolescência para a maturidade, e está muito mais ligada em distrações que envolvem a tecnologia.
Apenas 50% dos jovens da Gen Z consomem bebidas alcoólicas; enquanto os consumidores mais frequentes desse tipo de produto estão na geração X e na dos Millennials, principalmente os amantes de cerveja.
Além disso, de acordo com o estudo, pode haver uma tendência na redução do álcool nas bebidas dos brasileiros de maneira geral: 33% pretende diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, de acordo com os respondentes.
Preferência x Frequência
Nosso estudo, no entanto, também identificou um paralelo importante para os desdobramentos das atividades de empresas cujo core business são as bebidas.
Ao longo da pandemia, enquanto metade dos respondentes diminuiu a ingestão de alcoólicos, a outra metade aumentou a frequência de consumo de bebidas do tipo. Qual dado é o mais relevante para o seu negócio e quais direcionamentos podem ser tomados a partir desse cenário?
Se uma parte da população deixou ou pretende deixar de consumir produtos alcoólicos, existe um movimento interessante de mercado e nos cabe entender os motivos disso. Continue a leitura para refletir sobre as principais causas apontadas pelos consumidores.
O álcool no embate com a busca pela saúde mental
Se antes falamos do crescente desinteresse pelo álcool entre os jovens, eis que agora traremos alguns dos principais motivos desse comportamento do consumidor, e a pandemia tem tudo a ver com este assunto.
A nossa pesquisa identificou que as pessoas estão mais preocupadas com a saúde mental do que nunca. Isso quer dizer que cuidar da mente e buscar pela qualidade de vida, atualmente, é tão importante quanto cuidar da saúde física.
Com isso, 87% das pessoas informaram que esse tipo de preocupação é algo recorrente. Talvez, esse tipo de questionamento não tenha sido tão presente entre a população antes da pandemia, principalmente entre os mais jovens.
Esse número também justifica o cuidado que os mais novos estão tendo com a saúde mental e, provavelmente também por causa disso, estão perdendo o interesse por bebidas alcoólicas.
Nesse sentido, as pessoas informaram que buscam por bebidas que oferecem a sensação de calma e relaxamento ou de mais energia para enfrentar o dia a dia. Além disso, a proposta de aumentar a imunidade é outro fator bastante importante para os consumidores.
Quem não aguenta, bebe leite! (ou refri, ou suco, ou água…)
Alô, marcas de refrigerante! Tem alguém aí? Embora a busca por alimentos mais saudáveis seja um dos pontos altos revelados pelo nosso estudo, a verdade é que o refrigerante não deixou de ser o queridinho entre as bebidas.
E adivinha quem lidera o time dos refrilovers? Ela, a geração Z novamente! Essa é a segunda bebida mais consumida entre os brasileiros, de acordo com a pesquisa, sendo que 47% das pessoas bebem de uma a três vezes por semana. Será o retorno da geração Coca-Cola?
Isso revela um outro fato curioso:
a geração Z também apresenta um paladar mais simpático ao sabor adocicado de forma geral entre as diversas categorias de bebidas.
Da água de coco ao leite, do refrigerante ao chá, essa é a geração que se sobressai quando a preferência é pelo sabor doce. Aqui, o desafio será introduzir sabores mais complexos para um perfil que é mais voltado à doçura, naturalmente mais presente em determinadas categorias.
Certo, refrigerante é um clássico que os brasileiros amam há muitos anos e é bem provável que a bebida figure no Top 5 das bebidas por muito tempo. Porém, temos um outro dado muito interessante para quem é do segmento de laticínios.
Enquanto o refrigerante é o campeão de preferência depois da água (com 48%), o leite de vaca não faz feio na escolha dos brasileiros: é a terceira bebida mais consumida, ocupando 35% do favoritismo.
Inclusive, essa é uma das poucas bebidas ingeridas todos os dias, ao lado da água, do leite em pó, do cafezinho tradicional e do café solúvel.
Os números não mentem jamais! (mas surpreendem!)
Lembra-se de que falamos que o álcool está cada vez menos presente nas bebidas dos brasileiros mais jovens?
Pois bem, paralelo a isso, um dado que pode surpreender muita gente quando o assunto é o consumo de bebidas durante eventos e festividades: 41% das pessoas não costumam beber nada durante o carnaval — nesse dado, incluem-se aquelas que relataram não participar da festa.
E quando dissemos “nada”, nos referimos a todo tipo de bebida, não somente às cervejas. Parece mesmo que as pessoas estão dispostas a se divertir com mais responsabilidade e consciência. Ou você tem outra opinião sobre isso?
Veja um outro paralelo interessante. Já dissemos que o refrigerante, depois da água, é a bebida mais consumida pelos nossos respondentes e que o álcool vem sendo menos ingerido entre as gerações Z e Baby Boomers (a mais jovem e a mais madura). Agora, saiba que a cerveja é a última preferência no Top 5 das bebidas.
No entanto, essas foram as duas bebidas (refrigerante e cerveja) que mais sofreram os impactos em vendas durante a pandemia de covid-19. Dos entrevistados, 30% se viram forçados a cortar ou diminuir o consumo das bebidas que gostam por causa do aumento de preço.
Porém, grandes marcas já começaram a se movimentar para mudar esse cenário, afinal, preço ainda é o principal atributo valorizado pelas pessoas na hora de escolher as bebidas, ficando atrás apenas do quesito sabor.
Gostou dos insights do nosso estudo original? Saiba que esses são apenas alguns dados que podem inspirar as ações estratégicas na sua empresa, e que temos muito mais dados que vão além de informações sobre a geração Z!
Em “O dossiê das bebidas” abordamos também:
. a relação dos consumidores com as embalagens presentes no mercado;
. identificamos que há nichos para desenvolvimento de novos produtos (e você verá quais são eles)
. entendemos o que os consumidores buscam nas bebidas atualmente e muito mais.
Aproveite para baixar esse estudo rico, atual, cheio de insights relevantes e que traz a nova identidade visual dos estudos da MindMiners! É claro que você não vai deixar de conferir, certo?
Baixar o estudo agora!(créditos foto de capa: Zyanya BMO)