Qual será o futuro do branding?

Para aqueles que querem sair na frente, é preciso começar a conhecer as tendências da área de branding para tomar as decisões certas desde agora.


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Qual será o futuro do branding?

De acordo com alguns especialistas, em cinco anos, muito do que sabemos sobre branding precisará ser revisto. Marcas totalmente personalizadas para cada consumidor, criadas a partir de inteligência artificial e capazes de viver dentro de cada um de nós são apenas algumas das possibilidades desse futuro ainda incerto.

Para aqueles que desejam realmente sair na frente, é preciso começar a conhecer as tendências dessa área de conhecimento para tomar as decisões corretas desde agora.

Vivemos, segundo a Interbrand, o início de uma era que traz consigo o papel de eliminar qualquer tipo de atrito entre marcas e consumidores. O horizonte definido para que essas transformações aconteçam é 2022.Veja o que poderá se tornar realidade dentro de 5 anos e faça suas apostas.

1. Marcas vão viver também dentro de nós

Dispositivos cada vez menores e de pequeno impacto passarão a fazer parte de nossas vidas. Mais do que isso: serão instalados em nossa própria pele para acompanhar hábitos e entender nossos comportamentos. Uma forma das marcas nos monitorarem 24 horas por dia para nos atenderem cada vez melhor, e de forma totalmente personalizada. Na Suécia, isso já é realidade. Uma empresa chamada Epicenter implantou microchips NFC nas mãos de 150 de seus funcionários para a abertura automática de portas, liberação do uso de impressoras e para a realização de pagamentos no restaurante interno. Saiba mais.

2. Inteligência artificial para construir marcas

Será que, um dia, a inteligência artificial será capaz de desenvolver marcas e experiências? Como o avanço da tecnologia 3D, muitos especialistas acreditam que o trabalho de desenvolvimento de identidades visuais poderá ser totalmente automatizado.

Isso não significa dizer que designers e criativos perderão seu espaço. A ideia é que a execução da ideia fique a cargo da máquina. Com isso, os profissionais poderão estar 100% focados no trabalho criativo e na garantia da originalidade de cada projeto.

A BrandMark já oferece esse tipo de solução, permitindo criar um logotipo, um manual de identidade e um website em menos de um minuto. Seguindo essa mesma ideia, a agência Jussi desenvolveu seu primeiro logo a partir do Watson, software de inteligência artificial da IBM.

3. Vida após a morte para marcas

Outro reflexo da disrupção tecnológica é o nascimento, crescimento, assim como o desaparecimento rápido e estrondoso de tantas marcas. No passado, quando uma empresa acabava, era necessário apenas fechar as portas para deixar de existir.

Na era digital, no entanto, à medida em que a lista de fracassos avança e que marcas declaram sua morte, um longo histórico de experiências, comunicações, informações oriundas de consumidores e dados advindos de tantas outras fontes seguirão disponíveis, funcionando como aprendizado para os que vierem a seguir.

4. Marcas vão se desenvolver como memes

Crowdsourcing. A prática que anda tão na moda atualmente também chegará ao branding. Não se tratará mais de algo restrito a organizações. Pessoas, grupos organizados, movimentos culturais e políticos, por exemplo, serão capazes de transformar suas crenças, bandeiras e objetivos em marcas fortes e relevantes para a sociedade.

Com isso, marcas que nasceram a partir de um negócio terão que se reinventar para refletir valores e culturas verdadeiramente únicas e criar conexões reais com consumidores.

5. Experiência no lugar de identidade

Identidades mutantes e instituições com ciclos de existência mais curtos. Com isso, uma marca não poderá se restringir àquilo que sua logomarca ou slogan traduzem. Caso contrário, se perderá em meio a tantas outras e não conseguirá alcançar diferenciação.

Será necessário pensar em experiências em série, capazes de fazer com que consumidores usufruam de vivências e sentimentos que os marquem verdadeiramente.

Estamos falando, portanto, de reconhecimento de marca a partir de interações direcionadas, consistentes e repetitivas, que acontecem em nível quase individual, para construir imagem e reputação.

De volta ao básico

Lembre-se sempre: menos é mais. Não estamos falando de complexificar seus esforços de branding, mas de fazer o que é certo para alcançar seus objetivos.

Esses mesmos consumidores que você precisa entender estão cada vez mais críticos e digitais. E buscam marcas verdadeiras, que proporcionem experiências diferenciadas e que, a partir daí, estejam dispostas a criar conexões reais.

Essa é a hora de rever suas estratégias e repensar seu próximo planejamento de Marketing. Tudo o que foi apresentado até aqui pode ainda parecer distante. E, por se tratar de tendências que estão diretamente relacionadas à tecnologia, soar como algo restrito para grandes empresas. Não é?

Mas o objetivo aqui é propor uma reflexão maior.

O mundo em que vivemos mudou. E continuará mudando em velocidade cada vez mais acelerada. Por isso, é preciso estar preparado. Conhecer seus consumidores, saber do que gostam, suas demandas e expectativas é o primeiro grande passo. Isso porque cada vez são oferecidas a eles mais opções de produtos, mais canais de vendas, mais plataformas sociais.

Nesse cenário, sairá na frente quem souber fazer as escolhas de forma pioneira e com segurança. O que você achou dessas tendências? Você poderá encontrar outras aqui.

E, para aprofundar seu conhecimento a respeito dos seus consumidores e entender como anda a saúde da sua marca frente ao mercado, utilize nossa plataforma de pesquisa automatizada. Por meio de projetos certificados focados em branding você poderá descobrir o que se passa na mente de cada um deles e construir um plano de comunicação altamente assertivo para 2018.


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