O ano mal começou e já estamos ansiosos pelo que vem pela frente, afinal, estamos falando de um ano que contará com uma flexibilização maior para eventos, doses de reforço contra a COVID-19, Copa do Mundo, eleições e o retorno de shows e festivais de música!

Então, depois de dois meses, como o brasileiro está se sentindo sobre  2022? Os usuários do nosso painel de respondentes exclusivo, o MeSeems, declararam um mix de emoções que, mesmo retratando direta e indiretamente uma ansiedade, em sua maioria, são positivos:

  • Ultimamente, como você tem se sentido?

40% Ansioso

36% Esperançoso

27% Feliz

25% Calmo

20% Entediado


Parece que o saldo final do ano de 2021 foi um pouquinho melhor do que se pensava quando falamos sobre sentimentos, afinal, um novo ano costuma ser visto como uma nova chance, principalmente quando falamos sobre metas e objetivos pessoais, que são estabelecidos depois de uma série de aprendizados e vivências que tivemos ao longo do ano.

72% dos nossos respondentes declararam que tiveram algum aprendizado no ano de 2021.

Levando esses sentimentos em consideração, a MindMiners conversou com 500 pessoas de todas as classes sociais, idades, gêneros e regiões do Brasil entre os dias 11 e 15 de fevereiro, para entender o que a população espera de 2022. Vamos lá?

Adeus ano velho….

Os sentimentos ficam bastante diferentes nos começos e inícios dos anos, alguns são gratos pelo começo que se foi e outros, aliviados.

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Pensando em 2021, e na quantidade de pessoas que declararam ter tirado aprendizados deste período, boa parte dos respondentes citou que aprendeu a dar mais valor à vida e situações cotidianas em geral. Esse fator com certeza foi impulsionado por conta do período de isolamento e da crise de saúde que ainda estamos enfrentando por conta do COVID-19.

Qual foi o aprendizado que você adquiriu em 2021?

“A dar valor à vida. Valorizar cada momento, porque pode ser nosso último. Dizer às pessoas que amamos o quanto são importantes em nossas vidas. Ser forte e superar as dificuldades."
“Valorizar a vida e saúde”
“A cuidar mais de mim e a me priorizar. Também fiz cursos pela internet. Aprendi culinária e várias habilidades profissionais.”
“ter resiliência ”
“Manter minhas relações interpessoais saudáveis e aproveitar a vida.”

No cenário pessoal, podemos perceber claramente que as pessoas entenderam que precisavam cuidar de si em todos os aspectos da vida, gerando um cenário otimista quando o assunto gira em torno da vida pessoal.

A saúde, tanto mental quanto física, foi o tema mais debatido publicamente desde o início da pandemia e muitas pessoas que antes não se preocupavam tanto com esses fatores, passaram a priorizá-los.

50% dos respondentes declaram que cuidaram da saúde mental em 2021 e 44% diz que passou a cuidar mais da saúde física.

Além disso, para 2022, esses dois aspectos continuam bastante fortes e fazem parte de diversos planos de metas dos respondentes, já que 42% estabeleceu objetivos para este ano e já estão trabalhando para alcançá-los.

2022 é o meu ano!

Como a grande parte das pessoas está em busca de mais qualidade de vida e estabilidade, é comum ter metas relacionadas a dinheiro e saúde.

Photo by MindMiners

E então, os seus planos e metas para este ano estão relacionados a quais destes temas?

Dentre os objetivos mais específicos se tratando das metas relacionadas a saúde em geral, 73% deseja melhorar seus hábitos alimentares, 61% gostaria de ter uma rotina de sono melhor e 75% pretende fazer atividades que despertem mais alegria.

Falando um pouco mais sobre grandes eventos, 30% dos respondentes declaram que estão ansiosos para algum acontecimento especial em 2022, sendo as eleições presidenciais o mais citado.

Photo by MindMiners

E você, qual é o evento pelo qual você está muito ansioso em 2022?

Falando sobre o cenário político, os respondentes também possuem diversas percepções sobre fatores que envolvem a sociedade brasileira - como a economia - no último ano e também o que esperam para si mesmos em relação a isso.

Eu, tu, ele, NÓS!


De 2020 até agora, lidamos diariamente com questionamentos a respeito das responsabilidades coletivas, de lideranças, ações e situações envolvendo o setor público e privado.

Esses assuntos fervilham opiniões desde o início dos tempos, porém, levando em consideração todos os eventos relacionados à pandemia, crises econômicas, sociais e ambientais, isso aumentou consideravelmente.

Pensando no nosso país, as opiniões dos respondentes são de medianas a pessimistas, já que 63% acham que 2021 não foi um bom ano para o Brasil e 50% discordam que a sociedade brasileira seja um exemplo de tolerância.

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Além disso, 56% dos respondentes também discordam que o país esteja indo bem economicamente.

A saúde econômica do Brasil também não vai bem quando observada pessoalmente, pois, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  a taxa de desemprego chegou em 12,6%.

Além disso, 56% dos nossos respondentes declaram que estão com dívidas pendentes, estes dados conversam bastante com o fato de que metas relacionadas a dinheiro foram as mais estabelecidas para serem alcançadas em 2022.

Mesmo possuindo um emprego, o rendimento dos salários está bastante desigual, já que apenas 20% dos respondentes empregados declaram que, após pagar as contas, conseguem comprar qualquer coisa que desejam sem deixar de ter um conforto.

Isso nos leva a pensar nas dívidas que podem surgir por conta desse baixo rendimento dos salários.

61% das pessoas que declaram estar endividadas, não possuem qualquer previsão de quando irão regularizar a situação e dizem que isso acaba atrapalhando planos para o futuro, autoestima e os deixam sem esperanças.

Então, como estabelecer metas e ser otimista sobre o ano de 2022 dentro desta realidade? Pensando assim, 44% dos respondentes concordam que somente em 2023 as coisas irão melhorar e estaremos acompanhando os sentimentos da sociedade brasileira até lá para saber o quanto evoluímos em nossas metas coletivas e pessoais.

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