As 5 principais ferramentas de planejamento estratégico

Conheça 5 ferramentas de planejamento estratégico para usar no dia a dia e impulsionar dia empresa na direção certa.


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As 5 principais ferramentas de planejamento estratégico

Todo ano, as empresas precisam definir um planejamento estratégico muito bem estruturado para o período seguinte. É ele que define os caminhos que o negócio deverá seguir para alcançar metas e objetivos a médio e longo prazo.

A empresa que se planeja de forma estratégica consegue otimizar seus recursos disponíveis e ser mais assertiva nas tomadas de decisão, o que impacta positivamente os resultados e o crescimento do negócio. Está se dedicando à elaboração de seu plano estratégico neste momento? Então, este artigo pode te ajudar com várias dicas. Acompanhe!

5 ferramentas de planejamento estratégico

Separamos aqui 5 ferramentas de planejamento estratégico para você utilizar na sua empresa e impulsioná-la na direção certa e responder com segurança às mais frequentes perguntas sobre planejamento estratégico.

1 – As 5 Forças de Porter

As 5 Forças de Porter compõem uma metodologia criada no final da década de 1970 por Michael Porter e que considera os fatores competitivos mais relevantes entre as empresas de determinado mercado.

São eles:

Rivalidade entres os concorrentes

A primeira Força de Porter trata da competição entre a concorrência. A rivalidade entre os concorrentes é muito acirrada? Quem são os seus concorrentes diretos e indiretos? A competição se dá por preço, produtos, serviços, tecnologia, marketing ou outros diferenciais?

Poder de negociação dos clientes

O poder de negociação dos clientes está diretamente relacionado ao grau de competitividade entre as empresas.

Poucas empresas + muita demanda = menor o poder de negociação dos clientes
Muitas empresas + pouca demanda = maior o poder de negociação dos clientes

Poder de negociação dos fornecedores

O poder de negociação dos fornecedores segue basicamente a mesma lógica que a Força anterior. Quanto maior for esse poder, maior será o controle dos fornecedores sobre preços, prazos e outras variáveis contratuais, pressionando as empresas desse mercado.

Ou seja:

Poucos fornecedores + muitas empresas = maior o poder de barganha dos fornecedores
Muitos fornecedores + poucas empresas = menor o poder de barganha dos fornecedores

Ameaça de novos concorrentes

O surgimento de novos concorrentes pode representar uma queda do Market Share da sua empresa. Por isso, procure estabelecer barreiras que impeçam a entrada de players no seu mercado de atuação.

Ameaça de produtos substitutos

A quinta Força de Porter trata da possibilidade dos seus produtos ou serviços serem substituídos por aqueles da concorrência. Se a diferenciação for muito baixa, talvez seja hora de inovar e oferecer algo único para o seu público.

Enfim, o que faz a Matriz de Porter ser uma das mais eficientes ferramentas de planejamento estratégico é que ela possibilita fazer uma ampla análise competitiva de mercado. Além disso, essa é também uma boa maneira de obter insights para elaboração do planejamento estratégico e definir o posicionamento de sua marca para se destacar dos concorrentes.

Confira como uma plataforma de pesquisa digital pode auxiliar você a entender a percepção dos consumidores quanto à sua marca

2 – Análise SWOT

SWOT significa Forças (Strength), Fraquezas (Weakness), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Essa análise considera aspectos internos e externos da empresa e é uma das ferramentas de planejamento estratégico mais utilizadas. Os fatores internos (Forças e Fraquezas) são aqueles sob os quais a empresa têm controle e dizem respeito à maneira como o negócio está estruturado:

As Forças são, obviamente, os pontos fortes e as vantagens competitivas que o seu negócio apresenta. As Fraquezas são os fatores que precisam ser melhorados para que o negócio atinja seus objetivos. Oportunidades e Ameaças são fatores que vêm de fora da empresa e a influenciam de alguma forma.

Não é possível controlá-los, mas é preciso se preparar para eles:

As Oportunidades são forças externas que interferem na empresa de forma positiva. As Ameaças são fatores externos que podem representar riscos para o desempenho do seu negócio.

Após coletar as informações e analisar os dados da análise SWOT, é possível propor ações estratégicas a fim de alcançar melhores resultados, usando as forças para potencializar oportunidades e se defender de ameaças e tomando providências para que as fraquezas não sejam entraves para atingir os objetivos do negócio. A próxima ferramenta estratégica vai ajudar você a conhecer melhor esses fatores externos.

3 – Análise PESTEL

A análise PESTEL é uma ferramenta muito usada em auxílio da análise do ambiente externo na construção da matriz SWOT. O objetivo aqui é mapear e compreender os fatores macroeconômicos que influenciam as atividades do seu negócio, seja direta ou indiretamente.

A análise PESTEL é muito benéfica para o planejamento estratégico da empresa, pois fornece informações extremamente valiosas sobre o mercado como um todo. PESTEL é um anagrama feito com as iniciais dos 6 fatores que são analisados: Políticos, Econômicos, Sociais, Tecnológicos, Ecológicos e Legais.

Exemplo:

Fatores Políticos: está relacionado à intervenção do governo na economia, como acordos comerciais, regulamentações de mercado, tributação etc.

Fatores Econômicos: Taxa básica de juros, inflação, taxa de câmbio, poder de compra das famílias, oferta e procura etc.

Fatores Sociais: Distribuição de renda, escolaridade, dados demográficos etc.

Fatores Tecnológicos: A tecnologia exerce impacto na produção e distribuição de produtos e serviços e na maneira como a empresa se comunica e interage com o seu público. Softwares de gestão, automação de processos, aplicativos, redes sociais etc.

Fatores Ecológicos: As atividades da sua empresa impactam o meio ambiente? O que a sua empresa pode fazer de forma a contribuir para a sustentabilidade dos recursos naturais e como isso afeta o atingimento de seus objetivos?

Fatores Legais: Leis trabalhistas, direitos dos consumidores, regulamentações etc.

4 – Matriz BCG

A matriz BCG foi desenvolvida em 1970 por Bruce Henderson para a empresa americana Boston Consulting Group. Trata-se de uma metodologia de análise gráfica do portfólio de uma empresa e que tem como objetivo definir o que fazer com cada um dos produtos ou unidades de negócios da empresa.

A matriz BCG é muito útil para empresas que comercializam diferentes produtos e que precisam decidir em quais deles vale a pena continuar investindo recursos e esforços e quais não. Como você pode observar na imagem abaixo, a matriz BCG é dividida em quatro categorias:

Ponto de interrogação

Os produtos que ocupam este quadrante ainda não geram lucros significativos para a empresa. Geralmente são lançamentos que ainda não são muito conhecidos pelo público e não se sabe ao certo como evoluirão no mercado.

Estrela

Aqui entram os produtos que geram grande receita para a empresa, mas que precisam de um alto investimento para alcançar o desempenho comercial desejado.

Vaca leiteira

Assim como na categoria anterior, os produtos deste quadrante também geram alta receita, mas a margem está caindo. Porém, necessitam de pouco incentivo às vendas. A receita é gerada de forma mais orgânica, pois esses produtos já encontram-se bem estabelecidos no mercado. Funcionam como provedores de recursos para a empresa.

Abacaxi

Nesta categoria são enquadrados os produtos com baixa performance comercial, que já deixaram de ser vacas leiteiras ou são interrogações que não deram certo. Ao final da análise, as decisões estratégicas mais adequadas para cada produto podem ser:

Construir: expandir a participação no mercado.
Manter: deixar do jeito que está.
Colher: aproveitar os lucros ao máximo e, gradativamente, descontinuá-lo.
Abandonar: encerrar a produção.

5 – Pesquisas

A pesquisa é um dos mais importantes recursos que pode ser colocado entre as ferramentas de planejamento estratégico. Ela fornece ao gestor e demais profissionais envolvidos no planejamento uma visão mais precisa sobre o seu negócio e os orienta também durante a implementação do planejamento estratégico e na tomada de decisão.

Uma pesquisa sobre tendências, por exemplo, vai ajudar na hora de descobrir as oportunidades e ameaças para as quais a empresa deve se preparar. Estratégias de veiculação de materiais de comunicação serão muito mais assertivas se forem baseadas nos dados de uma pesquisa de planejamento de comunicação e mídia.

Se a empresa pretende lançar novos produtos ou serviços, pode fazer um pré-teste de conceito e ter certeza de que sua estratégia de lançamento estará no caminho certo. Essas pesquisas para lançamento podem incluir também testes de embalagem e testes de comunicação.

Além disso, na fase de monitoramento das ações, uma série de pesquisas pode ser usada para verificar se o planejamento está surtindo o efeito desejado, como a NPS e outros tipos de pesquisas de satisfação, de posicionamento da marca e muitas outras.

A aplicação do questionário e a análise dos resultados dessas pesquisas podem ser feitas online. Com a plataforma de pesquisa automatizada da MindMiners, é possível criar questionários personalizados, acompanhar os resultados em tempo real e acessar relatórios que são gerados automaticamente.

Com os dados em mãos, você pode cruzar informações, construir tabelas, elaborar gráficos, analisar as respostas e obter insights valiosos. A plataforma é ágil, intuitiva, confiável e acessível!

Veja mais sobre como usar essa ferramenta: Checklist: como fazer uma boa pesquisa de marketing.


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