Aplicativo de relacionamentos ainda é um tabu?

Preconceito, medo da opinião alheia, segurança, enfim. Esses são alguns dos pontos que podem distanciar o público dos aplicativos de relacionamentos. O que significa a possibilidade de se relacionar online no mundo de hoje?


clock
2 min
Aplicativo de relacionamentos ainda é um tabu?

Ah, o amor! Dia dos namorados está chegando e muitas pessoas já começam a fazer planos para comemorar a data - pelo menos quem pretende passar com alguém especial. Um terço dos respondentes solteiros da nossa pesquisa de Dia dos Namorados 2021 se classifica como “solteiro/a, graças a Deus!”. No entanto, não se engane - outro terço queria um amor para chamar de seu.

Que a forma de se relacionar está desbravando novos horizontes, isso não é um mistério para mais ninguém. Tem quem acredite que aplicativos de relacionamentos são a nova forma de encontrar o amor das nossas vidas, mas a verdade é que os encontros no mundo físico não vão deixar de existir - afinal, 75% dos comprometidos da nossa pesquisa se conheceram ao vivo!

Muita gente ainda resiste em adentrar o mundo do date online:

  • 59% dos respondentes nunca usou um aplicativo para conhecer alguém. A pandemia, é claro, não ajuda.
  • 16% deixaram de usá-los por conta do isolamento (em sua maioria, mulheres).

As plataformas, no entanto, estão investindo - e muito - nas possibilidades que podem surgir do mundo de encontros online. Tinder, por exemplo, teve como sua garota propaganda a Anitta, em 2020. Happn, por outro lado, caiu na boca do povo após anúncio da atriz Cleo Pires de que estava utilizando o aplicativo para conhecer alguém. Ambas, nesse caso, são figuras muito fortes quando o assunto é relacionamento e liberdade sexual.

É possível pensar que a resistência possa vir por conta da idade, e, por isso, muitas das empresas digitais de relacionamentos estão investindo no público que já veio ao mundo conectado - para as gerações que estão mergulhadas em telas desde que nasceram, suas vidas acontecem quase que num paralelo universo-metaverso. Um excelente exemplo de uma startup que entendeu esse contexto é a Snack - onde Tinder e TikTok formam uma amálgama interessante. Com o foco totalmente voltado para a Geração Z, esse aplicativo parte do princípio de que é a partir dos vídeos que as pessoas postam que suas personalidades transparecem. Likes trocados abrem a possibilidade de enviar mensagens por inbox.

O aplicativo Snack propõe que as pessoas se conheçam primeiro pelos vídeos que postam, para só então iniciarem uma conversa.

Ainda que algumas pessoas vejam os aplicativos com maus olhos, o mercado está crescendo, e muito. Segundo pesquisa da plataforma Statista, o mercado tem previsão de chegar a um valor de US$4.23m até 2024. Ele está crescendo, e rápido.

Mesmo com tantas novidades nesse segmento, sempre tem aqueles que ficam com o pé atrás. E tudo bem! O importante é que o movimento do mercado nunca seja radical - precisamos entender que, quanto mais o tempo passa, menos rígidas são as regras de como as coisas funcionam, de qual o 'padrão' a ser seguido. Aplicativos de relacionamentos vieram para atender uma demanda latente e não substituirão os esbarrões em um bar ou livraria entre almas gêmeas, apenas entrarão para a lista das maneiras disponíveis para conhecer um novo amor.

Utilizamos a nossa base de respondentes do MeSeems para explorar um pouco melhor essa ideia de relacionamentos online e, como o dia dos namorados está virando a esquina, sabermos o que eles pretendem fazer para passar a data - valendo para comprometidos e sotleiros! Quer entender melhor como as pessoas pretendem passar o 12 de junho e de que forma os aplicativos estão inseridos em suas vidas durante a pandemia?

Acesse nosso estudo aqui!

Início