Os brasileiros têm comprado mais online? Mudaram as categorias buscadas no e-commerce? A situação atual ampliou a disposição de testar novas marcas nunca compradas antes? E será que, após a quarentena, as pessoas pretendem continuar comprando mais online?
A pandemia obrigou milhões de pessoas no Brasil a se isolarem em casa. Independentemente de estarem em quarentena total ou parcial, o fechamento do comércio impôs não apenas uma nova rotina de compras, mas criou grandes oportunidades para aqueles que estavam preparados para atender as demandas por produtos por meio das vendas online.
Realizamos um webinar com nossa head de pesquisa e head de marketing para debater um pouco mais sobre o tema, você pode acompanhar o webinar no vídeo:
Essas foram algumas das respostas que tentamos buscar com a nossa pesquisa. E que compartilhamos agora com você todos os insights em um artigo:
Mas antes, como estavam as compras online?
Entre os respondentes, apenas 5% nunca tiveram experiências com compras online. Os consumidores mais assíduos dos e-commerce são das classes AB, pois 25% já comprava sempre por esses canais e apenas 2% nunca tinham comprado.
29% dos entrevistados da classe C compravam raramente em e-commerce.
Crise e mudanças financeiras
A primeira questão importante para entender esse novo contexto é o fator renda/emprego, pois entre os respondentes 53% sofreram algum impacto sobre ela durante esse período. 15% perdeu o emprego/fonte de renda e 38% tiveram o salário reduzido por conta da pandemia. Percentuais maiores entre a classe C, que foi a mais afetada pela crise, em comparação as classes AB.
Como isso afeta o consumo?
Por mais que a renda dos consumidores tenha sido afetada, a necessidade de se manter em distanciamento social fez com que muitos comércios aderissem a vendas por meios digitais. E do lado dos consumidores surgiram diversos motivos para aderir cada vez mais a essa modalidade.
Principais motivações para comprar online nesse momento:
62% evitar sair de casa;
61% frete grátis;
53% promoções/descontos;
33% lojas fechadas;
22% condições de pagamento;
20% prazo de entrega;
3% período de troca estendido.
A boa notícia para essa categoria é que a minoria dos consumidores diminuiu o consumo por meio desses canais, 28% dos consumidores aumentaram e 50% mantiveram. Em relação ao perfil dos consumidores, a classe A se mantem como consumidora mais frequente do e-commerce, 35% aumentaram o consumo por meio desse canal, já apenas 20% dos entrevistados da classe C teve o mesmo comportamento.
39% dos entrevistados da classe AB concordam em algum grau com a afirmação: “Por causa da quarentena, comprei online produtos que nunca havia comprado antes.”
Um momento para conquistar
Todos os consumidores estão passando por um momento de mudanças e descobertas, mesmo aqueles que não estão em quarentena, precisam adaptar sua forma de consumo, uma vez que na maior parte do país apenas o comercio essencial está vendendo fisicamente.
Em meio a cenários onde cada gasto precisa ser bem direcionado, a confiança na marca/empresa no momento da compra é essencial. Em relação a experiência de compra, 68% dos respondentes afirmaram que de maneira geral tiveram experiências positivas em compras online. O que impulsiona a intenção de continuar comprando online após o fim do distanciamento social, considerado por 55% dos respondentes.
E para além de um bom serviço de compras online, existem oportunidades para se diferenciar por meio de cuidados extra com entregas e diversificação de produtos por exemplo, pois esses são aspectos que passam a importar cada vez mais.
O seu e-commerce já está preparado para esse novo futuro? Quer saber quais já estão conquistando os consumidores durante a quarentena? Tenha acesso aos dados completos do estudo!